“E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal” (Joel 2: 13).
O ato de “rasgar as vestes” era um típico sinal de tristeza entre os antigos. O profeta Joel nos informa com o verso acima que Deus não está interessado em vãs demonstrações de arrependimento. Não importa confessar os erros da “boca pra fora”. Deus não leva em conta as atitudes superficiais que aparentemente expressam tristeza para com os erros praticados. Nada disso!
“Ele respondeu: ‘Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim’” (Marcos 7: 6).
O tipo de arrependimento que agrada a Deus é aquele que vem de dentro, do mais profundo “eu”, com toda a sinceridade:
“Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corpos lavados com água pura” (Hebreus 10: 22)
A pessoa verdadeiramente arrependida é aquela que se examina honestamente e, uma vez encontrado o erro, não fica inventando desculpas, nem faz “vista grossa”, também não fica mostrando o que não sente, preparando-se para praticar o mesmo ato em seguida.
Deus quer que rasguemos o coração em oração, pedindo misericórdia com toda nossa alma e que em atitude de sinceridade nos comprometamos com a mudança. Se tiver que ajoelhar, ajoelhe, se tiver que chorar, chore, se precisar implorar, implore o perdão de Deus. E uma vez entregue o arrependimento, receba o perdão, levante-se, enxugue as lágrimas e MUDE, tome o controle do seu próprio destino comprometendo-se em não fazer aquilo de novo.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1: 9).
Pois o nosso Deus é Pai, é bondoso e misericordioso; é paciente e muito amoroso; Ele está sempre pronto a atender as nossas súplicas, nos resgatando das trevas que estamos sempre a um passo de nos atirar por causa do pecado resiliente que não deixa de nos ameaçar. Só Deus para nos livrar do mal!