Exposição do Museu Mariano Procópio revela a última foto da Família Imperial

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), faltam oito dias para a reinauguração do Museu Mariano Procópio (Mapro)! Como forma de comemorar a data e expor o grande acervo do Museu, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) está realizando uma recapitulação das principais obras presentes no Mapro e na exposição “Rememorar o Brasil: a independência e a construção do Estado-Nação”. Nesta semana, já foram relembradas as vestes de Dom Pedro e a obra Tiradentes EsquartejadoAgora, você conhece um pouco mais sobre a última foto da Família Imperial brasileira.

 

A última fotografia da Família Imperial brasileira foi feita pelo fotógrafo Otto Hees, no Palácio Isabel, onde vivia a família da Princesa Isabel, na cidade de Petrópolis, em 1889. Na foto, podemos ver D. Tereza Cristina, D. Pedro II, a Princesa Isabel, seu marido Conde D’Eu e seus três filhos, D. Pedro, D. Antônio e D. Luís, além do filho da Princesa Leopoldina, Pedro Augusto. Ainda no registro, é possível observar o autógrafo de todos os presentes, além de uma dedicatória do comandante J. M. Pessoa, a quem a foto pertencia originalmente, ao conselheiro Dr. Catta Preta.

 

Para a historiadora do Museu Mariano Procópio, Rosane Carmanini Ferraz, a foto tem uma simbologia e um significado muito importantes para se pensar a história do Brasil. Primeiro por ser a última foto oficial da família antes da proclamação da república, ou seja, a última foto oficial da família ainda como Família Imperial. Além disso, “a foto foi autografada pela família a bordo do Alagoas, a embarcação que os levou para o exílio, no dia 24 de novembro de 1889, apenas nove dias após a Proclamação da República”, completa a historiadora.

 

O Imperador Dom Pedro II governou o Brasil entre 1849 e 1889. Todavia, no dia 15 de novembro de 1889, foi proclamada a República e, no dia seguinte, a família imperial brasileira foi informada que deveria deixar o país. Na madrugada do dia 17 de novembro, o imperador e os demais membros da monarquia foram para o exílio em Portugal.




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