E quanto às nossas palavras?!

Falamos sobre a Palavra de Deus, agora que tal meditar brevemente sobre as nossas próprias?

Sabendo o quão poderosa é a Palavra de Deus, será que aquelas que saem da nossa boca também não são?  “O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito” (Provérbios 15: 4).

Nos dois artigos anteriores vimos que o nosso inimigo não é feito de carne:

“pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (Efésios 6: 12).

Vimos que a Palavra de Deus é a nossa arma para as batalhas espirituais:

“Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6: 16, 17).

Vimos Cristo nos ensinando como usar as armas da Palavra para vencer o Diabo: “Jesus lhe disse: ‘Retire-se, Satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’” (Mateus 4: 10).

Sempre lembrando que o próprio Jesus Cristo é a Palavra de Deus disponível para toda humanidade: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1: 14).

Jesus Cristo é, portanto, seu escudo e a sua espada, ele está ao seu alcance, disponível para te transformar e te armar para a vitória: “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15: 57).

Partindo desse conhecimento, podemos compreender também que, de acordo com as Escrituras, as palavras que saem das nossas bocas podem muito mais do que pensamos, tanto para o bem, quanto para o mal: “De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim” (Tiago 3: 10).

Deus fez as nossas bocas e nos concedeu a capacidade de falar, escutar e discernir sobre o que falar e o que ouvir: “E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?” (Êxodo 4: 11).

O Pai deu apenas ao ser humano o fantástico dom da fala, não para amaldiçoar ou murmurar, mas para abençoar e edificar: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efésios 4: 29).

Por isso nos ensinou Suas próprias Palavras: “O Senhor estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me: ‘Agora ponho em sua boca as minhas palavras’” (Jeremias 1: 9).

E nos mostrou como devemos nos expressar: “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar” (Êxodo 4: 12).

Tenha guardada esta sentença em seu coração: com a boca e o coração, devemos a Deus nossa dedicação no falar e no agir!

“A palavra está bem próxima de vocês; está em sua boca e em seu coração; por isso vocês poderão obedecer-lhe” (Deuteronômio 30: 14).




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