Filipenses 2: 13. Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. – Bíblia ACF

Veja que profundo é esse versículo. Ele nos fala sobre uma específica fase na caminhada da fé: a santificação.

Segundo as Escrituras, existe um caminho de regeneração do ser humano.

Primeiro ele encontra Jesus que é a revelação definitiva de Deus: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14: 6).

Então, a palavra da verdade desperta a fé: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10: 17).

A fé nos leva ao conhecimento que trás consigo o arrependimento: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e para que venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3: 19).

O batismo representa cerimonialmente esse arrependimento, que é a morte para o pecado, juntamente com a “ressurreição” que consiste no novo nascimento para uma vida em Deus: “E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus” (Atos 19: 5).

A partir do momento em que se aceita a nova vida, o Senhor derrama seu Santo Espírito que passa a habitar em nós: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6: 19)

É o Espírito Santo que atua, de dentro para fora, nos transformando em novas criaturas, aquelas capazes de fazer a vontade do Pai: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14: 26).

É neste ponto que encontramos o verso que encabeçaoo artigo em tela: “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”.

Quando o Espírito Santo toma o controle, apenas a partir desse momento, é que nos tornamos novidade de vida, então tudo se transforma, não sou mais eu, mas o Espírito que habita em mim torna-se tanto o “meu” querer quanto o “meu” fazer, coadunando com a vontade do Pai.

Portanto, vamos dar voz ao Espírito Santo, não anulando em nossos corações a bondade, ao contrário, nos entreguemos sem resistência à direção do Altíssimo e deixemos Ele realizar em nós a Sua obra maravilhosa: “para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12: 2b).




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