Brasil conquista prata no florete e fecha Copa do Mundo com três pódios

No encerramento da etapa brasileira da Copa do Mundo de esgrima em cadeira de rodas, o Brasil conquistou a prata por equipes no florete misto. A competição foi realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo e o Brasil foi derrotado na decisão pelo time italiano por 20 a 12.

Com isso, o Brasil encerrou a competição com três medalhas: ouro e bronze do gaúcho Jovane Guissone, no florete B e espada B individuais, e a prata da equipe mista. Jovane, vice-campeão paralímpico em Tóquio 2020, também fez parte do time que subiu ao pódio neste domingo.

O florete misto foi disputado como evento-teste na Copa do Mundo. Ainda não estará nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. É jogado em 20 pontos, com quatro atletas disputando combates de cinco pontos para cada equipe.

A equipe brasileira teve Mônica Santos, Fabiana Soares, Jovane Guissone e Alex Sandro Souza. Os italianos foram representados por Alexia Biagini, Ionella Bogos, Michelle Massa e Emanuelle Lambertini.

Alexia enfrentou Mônica e abriu 5 x 4 para a Itália. Depois, foi a vez de Ionella jogar contra Fabiana. Ao final do segundo jogo, os italianos venciam a decisão por 10 a 4.

Jovane, que enfrentou Massa, conseguiu equilibrar a disputa e diminuiu a desvantagem brasileira para 15 x 12. No entanto, Lambertini superou Alex Sandro, fechou a final em 20 a 12 e garantiu o ouro para a Itália.

“Foi uma experiência boa, uma equipe nova, mista, algo que nunca tinha ocorrido. Todo mundo que participou cresceu um pouco com isso”, disse Fabiana Soares, uma das integrantes do time brasileiro.

Apesar de não ter conquistado medalhas nas competições por equipes na espada masculina e no sabre feminino, o Brasil também teve boa participação. Em ambas, terminou em quarto lugar.

“A participação foi muito boa. Uma sólida largada rumo aos Jogos de Paris. A estrutura que o país disponibilizou para os Jogos de 2016 foi mantida e está gerando resultados para o esporte com o sucesso que estamos obtendo”, avaliou Arno Schneider, vice-presidente da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE).

Fonte: Confederação Brasileira de Esgrima

 




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