O ano de 2021 marcou uma nova fase da história do Integra Brasil. O programa, pautado numa série de atividades em torno dos direitos humanos tendo o futebol como catalizador, ganhou novo status e, por meio do Decreto nº 10.650 (assinado pela Presidência da República em 17 de março), deixou de ser ação ministerial para se tornar programa governamental.
Diferentemente de 2020, quando todas as ações tiveram de ser virtuais por força da pandemia, este ano o Integra Brasil realizou a primeira ação presencial desde o início da crise sanitária. A equipe montou um stand no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, durante todos os dias dos Jogos Escolares Brasileiros – JEB’s 2021, disputados entre 29 de outubro e 5 de novembro. A competição reuniu 5.114 estudantes de 12 a 14 anos e 1.138 professores e técnicos das 27 unidades da Federação para a disputa de 17 modalidades.
Além da participação nos JEB’s, diversas ações virtuais foram realizadas ao longo do ano, como inserções durante a realização da Supercopa do Brasil, evento realizado pela Confederação Brasileira de Futebol no dia 11 de abril e que reuniu as equipes do Flamengo e do Palmeiras na disputa do troféu, em Brasília.
Outra ação de relevância foi a 2ª Jornada Seminário Programa Integra Brasil, realizada em julho. Somam-se a isso três Lives. Elas debateram a Importância das Categorias de Base para o Futebol Brasileiro; o Papel do Jovem nas Políticas Públicas Sobre Drogas e Futebol Feminino como Ferramenta Inclusão Social. Os eventos somam mais de 280 mil visualizações nas redes sociais.
Coordenador-Geral da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Alexandre Carvalho é um dos idealizadores do Integra Brasil. Ele ressalta que, para 2022, a ideia é que mais eventos presenciais sejam realizados, de modo que o público possa interagir com os atletas convidados, técnicos e com a equipe responsável pelo programa.
“Para o ano que vem a expectativa é de que possamos realizar mais ações presenciais, tanto nos estádios, durante torneios, quanto em outros eventos. Vamos prosseguir com as Lives e outras ações virtuais, pois as redes sociais nos permitem ampliar o alcance do Integra Brasil”, afirma Alexandre Carvalho.
Para Viviane Petinelli, secretária executiva adjunta, que representa o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humano no programa, 2021 esboçou uma retomada de atividades que pode ser ampliada em 2022. “Em nosso stand nos JEB’s centenas de crianças e jovens conheceram o projeto e aprenderam noções importantes, como combate à dopagem, divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, benefícios do ID Jovem e respeito ao Jogo Limpo, além de outras questões ligadas aos direitos humanos”, recorda
Inaugurando uma nova política pública, o Integra Brasil fará no próximo ano um piloto voltado para o futebol feminino na cidade de Camaragipe – PE, com a inclusão de 120 meninas em centros de treinamentos dedicado exclusivamente ao futebol feminino. O Centro de Desenvolvimento do Futebol Feminino (CDFF) será a ponte entre a formação esportiva e o alto rendimento através de clubes de futebol.
O Integra Brasil
Lançado em 2019 e executado em 2020 como projeto idealizado pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humano e a Confederação Brasileira de Futebol, o Integra Brasil ganhou em 2021 dois novos parceiros: o Ministério da Educação e a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE). Desta forma, o trabalho com a plataforma estudantil passou a ser um dos objetivos do projeto.
O Integra conta com o apoio de diversos clubes de futebol profissional, universidades e governos estaduais e municipais, e tem como meta atuar em três frentes: promoção dos direitos humanos e dos direitos do torcedor; formulação de políticas públicas voltadas para a promoção do ensino fundamental e do ensino médio de atletas do futebol, além da promoção da formação de professores e coordenadores pedagógicos das escolas de educação básica na área do desporto; e a promoção da educação antidopagem e dos valores do espírito esportivo em ambientes esportivos e escolares por meio de todas as modalidades do futebol.
Fonte: Ministério da Cidadania