Defesa Civil de Juiz de Fora é a primeira a usar metodologia Gides de forma independente

A Defesa Civil de Juiz de Fora realizou reunião virtual com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para apresentar o mapeamento de áreas de risco realizado pelo Departamento de Prevenção e Atividades Intersetoriais (DPAI) neste ano. A CPRM é responsável por coordenar atividades de ampliação e evolução dos conhecimentos geológicos em todo o país. O objetivo da reunião foi apresentar o trabalho da equipe da Defesa Civil de Juiz de Fora no mapeamento de risco da Rua José Lourenço, que foi feito com a metodologia desenvolvida pela CPRM em conjunto com o Governo do Japão.

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora, a implementação da metodologia Gides aconteceu após a equipe do DPAI identificar a ausência de um padrão técnico específico nos mapeamentos realizados em outros anos. No mapeamento de risco da Rua José Lourenço, situada no bairro Borboleta, o uso da metodologia possibilitou um detalhamento mais preciso, seguindo um rigor técnico que garante um histórico mais assertivo, essencial para futuros projetos acerca da região.

Ao apresentar a aplicação e os resultados obtidos à CPRM, a equipe da Defesa Civil foi informada que Juiz de Fora é a primeira cidade do Brasil no uso independente desta metodologia de mapeamento. O engenheiro civil, Fernando Assis, é um dos responsáveis pelo mapeamento e revela a satisfação de ver Juiz de Fora na vanguarda do mapeamento cartográfico independente. “A implementação de uma metodologia como a Gides, mais técnica, permite a unificação e consolidação da base cartográfica dos mapeamentos de risco de Juiz de Fora”, afirma. Além de Fernando Assis, a equipe que fez o detalhamento cartográfico também contou com o engenheiro civil Joviano Assis e com a engenheira civil e gerente do DPAI, Camila Galvão.

A aplicação desta metodologia só foi possível através da utilização da extensa base cartográfica disponível na prefeitura, o que garante uma informação mais precisa das drenagens, tubulações subterrâneas, curvas de nível e outros dados topográficos recolhidos através de aerofotogrametria. O estudo da área geográfica auxilia especialmente em planejamentos e propostas de melhorias no município, tendo embasamento científico e cartográfico. “O nível grande de ocupações nas encostas se torna uma situação preocupante ao se considerar os índices de deslizamento de terra e a média de chuvas da cidade, que é consideravelmente alta. O mapeamento, como o realizado pelo DPAI, contribui para ações e estratégias mitigadoras de risco e propõe intervenções possíveis para a área detalhada”, explica Fernando. O DPAI pretende continuar com o mapeamento de risco da cidade em outras regiões.




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