A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), concluiu as investigações referentes ao desaparecimento de uma mulher de 40 anos, em Juiz de Fora. Após apurações sobre o caso, o corpo da vítima foi localizado dentro de um tambor, o qual estava enterrado em um quarto de uma residência no Bairro Santa Cândida (Região Leste). A operação resultou na prisão de quatro pessoas: uma mulher, o namorado e dois filhos.
De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Homicídios, delegado Rodrigo Rolli, a vítima estava desaparecida desde o dia 30 de novembro e as investigações tiveram início no último dia 10:
“Por determinação do chefe do 4º Departamento em Juiz de Fora, essa investigação passou para apuração da Delegacia Especializada a partir do dia 10 de dezembro, e, após quatro dias, conseguimos encontrar o corpo da vítima”, explicou, complementando que investigações apontam que a mulher teria sido executada no interior da residência dos suspeitos.
Conforme o levantamento sobre o caso, a vítima teria emprestado a quantia de aproximadamente R$ 350 mil aos investigados. Após algum tempo, ela passou a cobrar tal dívida:
“Após a vítima solicitar o dinheiro, os suspeitos atraíram a mulher até a residência sob alegação que iriam pagar o valor e a executaram. Eles alegaram que gastaram o dinheiro dela. Além disso, também utilizaram seu cartão, realizaram saques em caixas eletrônicos e também subtraíram objetos em seu apartamento”, contou.
A autoridade policial detalha que será lavrado auto de prisão em flagrante delito pelos crimes de ocultação de cadáver e de associação criminosa. Além disso, será representada também prisão preventiva dos suspeitos pela prática do crime de homicídio qualificado. “E outros crimes patrimoniais serão apurados”, informou a autoridade policial. Eles serão encaminhados ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça.
Para o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora, Gustavo Adélio Lara Ferreira, todos os esforços foram feitos para esclarecer mais um caso, no âmbito do Departamento. “Tão logo tomei conhecimento dos fatos, imediatamente, foi determinado que o procedimento fosse encaminhado à Delegacia Especializada de Homicídios em Juiz de Fora para apuração. E, assim, a equipe de policiais civis, no exercício das funções de polícia judiciária, desvendou o caso, com o esclarecimento de autoria, materialidade e motivação, motivo pelo qual parabenizo todos pela excelência na investigação criminal”, concluiu.