2020: Uma temporada atípica, mas recheada de recordes e feitos inéditos na F1

No último domingo (13), a temporada 2020 da F1 chegou ao seu capítulo final, no GP de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Um ano marcado, não só apenas pelo aniversário de 70 anos da categoria, mas sim pela pandemia do Coronavírus, que fez com que diversas etapas do calendário fossem canceladas e adiadas. Dentre elas está o Brasil. 

Além disso, o campeonato que iria começar em março na Austrália, iniciou somente em julho na Áustria, justamente no continente europeu, algo que não acontecia desde a década de 50. A temporada contou com 17 etapas, realizadas em apenas 6 meses, com direito a rodadas-duplas na Áustria, Inglaterra, Bahrein e ainda três provas na Itália (Monza, Mugello e Imola).

O ano marcou ainda o retorno de Portugal ao calendário, depois de 24 anos de ausência. O Circuito de Algarve infelizmente não estará presente em 2021. Outras duas etapas também voltaram à F1 neste ano: Imola e Turquia.

Recordes

A temporada foi inteiramente dominada por Lewis Hamilton e a Mercedes. O inglês veio para quebrar todos os recordes possíveis, incluindo as 91 vitórias e os sete títulos de Michael Schumacher. Sem dúvidas Hamilton teve um dos seus melhores desempenhos desde sua estreia na F1 em 2007.

Volta por cima

Após 8 anos, a McLaren voltou a ficar no Top 3 do Campeonato de Construtores. Com direito a dois pódios, um com Lando Norris na primeira corrida e a outra com Carlos Sainz em Monza. O bom rendimento de seus dois pilotos fez com que o time inglês fizesse sua melhor temporada na era dos motores turbo híbridos. No próximo ano, a equipe retomará a parceria com os motores Mercedes.

Destaque também para a Renault, que finalmente subiu ao pódio, desde seu retorno à F1 em 2016. Daniel Ricciardo obteve dois terceiros lugares, enquanto que seu companheiro Esteban Ocon, obteve seu melhor resultado com a segunda posição no GP do Sakhir e também a primeira de sua carreira.

Primeira vitória

Após ser “rebaixado” da Red Bull para a Toro Rosso em 2019, Pierre Gasly tem tido bons desempenhos desde então. Agora com o time chamado de Alpha Tauri, o jovem francês conquistou sua primeira vitória, ao triunfar no GP da Itália em Monza. De quebra, colocou fim ao jejum de 24 anos sem vitória da França. A última foi com Olivier Panis em Mônaco.

Quem teve a honraria de vencer pela primeira vez foi Sergio Perez, da Racing Point. Além de ganhar o GP do Sakhir, foi o primeiro mexicano a subir ao lugar mais alto do pódio, desde Pedro Rodríguez em 1970. 

Brasil de volta ao grid

Com o grave acidente de Romain Grosjean no Bahrein, no qual sua Haas explodiu em chamas, Pietro Fittipaldi foi seu substituto durante duas etapas. Foi o primeiro brasileiro a estar no grid desde Felipe Massa em 2017.

Despedidas

O fim da temporada marca também muitas despedidas. Sebastian Vettel deixa a Ferrari após 6 temporadas. O tetracampeão acertou transferência para a futura Aston Martin. Para a vaga deixada pelo alemão, a escuderia italiana chamou Carlos Sainz, que estava na McLaren. Para o lugar do espanhol, o time inglês contratou Daniel Ricciardo, que deixou a Renault.

2020 marca também as despedidas de Romain Grosjean e Kevin Magnussen da categoria. Ambos serão substituídos por Mick Schumacher e Nikita Mazepin. Sergio Perez apesar de ter vencido uma corrida e tido resultados positivos, pode ficar sem acento no próximo ano.

Temporada melancólica

O ano não foi nada bom para a Ferrari. A escuderia italiana fez uma de suas piores campanhas na história da F1 e sequer venceu uma corrida. Com equipamento inferior, tanto Leclerc e Vettel, tiveram problemas com desempenho. 




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