PCMG prende em flagrante suspeito pela prática dos crimes de tortura e de cárcere privado

Na quinta-feira (3), a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu em flagrante um homem de 29 anos, suspeito de cometer os crimes de tortura e de cárcere privado. A ação ocorreu, após apuração de denúncia relacionada à prática de violência doméstica contra a companheira do investigado.

Conforme informações do delegado Aldrey Toledo Ribeiro, no fim de novembro, foi instaurado inquérito policial para apurar os fatos, assim que a PCMG recebeu relatório social do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) com a denúncia, noticiando que a vítima estaria vivendo, há algum tempo, em situação de cárcere privado e de tortura. “O referido documento informava ainda que a mulher seria trazida para a delegacia, no dia 02 de dezembro, quando teria uma consulta com a psiquiatra que estava acompanhando a vítima. No entanto, na data agendada, a vítima não compareceu e também não foi à consulta agendada no CRAM”, informou, complementando que, uma equipe da Delegacia em Visconde do Rio Branco foi até o endereço do casal, diante da possível situação de flagrante.

Na ocasião, o suspeito e a mulher não foram encontrados no local. Ao verificarem por uma janela a situação do imóvel, os policiais civis visualizaram vários pássaros da fauna silvestre sem anilha. Em razão da situação de flagrante, os policiais civis entraram no imóvel e apreenderam os pássaros. “Posteriormente, a equipe foi até a residência dos pais do suspeito, local onde encontrou a vítima e os filhos”, contou, informando que a mulher foi encaminhada à delegacia, para prestar depoimento, momento em que confirmou os termos do relatório, afirmando que estaria sendo torturada psicologicamente há cerca de dois anos. Durante a oitiva dela, o suspeito compareceu na unidade policial e foi preso, em razão do flagrante relacionado aos crimes de cárcere privado e de tortura, bem como da existência de um mandado de prisão.

O investigado foi encaminhado ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça. Também foi acionado o serviço social do município para o devido acompanhamento da vítima.

Fonte: Assessoria




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