Cultura em JF terá edital de quase R$ 3,5 milhões com Lei “Aldir Blanc”

Já foi aprovado pelo Governo federal o “Plano de Ação de Juiz de Fora” para aplicação dos recursos da Lei Nacional de Emergência Cultural, conhecida como Lei “Aldir Blanc”. Dessa forma, a cidade está apta a receber o repasse de quase R$ 3,5 milhões, oriundos do Fundo Nacional da Cultura. A transferência será feita pelo Ministério do Turismo, e a expectativa é de que aconteça no prazo de dez dias. Os recursos serão aplicados em um grande edital, que a Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa) lançará nas próximas semanas. Trata-se de um investimento recorde no mercado da cultura de Juiz de Fora.

Conforme o diretor-geral da Funalfa, Zezinho Mancini, a decisão de concentrar a totalidade da verba no edital foi amplamente debatida com os agentes locais de cultura: “Fizemos reuniões com as trabalhadoras e os trabalhadores do segmento. A maioria teve o entendimento de que essa é a opção mais democrática e eficaz, no sentido de ajudar a reerguer o setor cultural, que tem sido muito penalizado nesta pandemia de covid-19”.

A gerente de Fomento à Cultura da Funalfa, Tamires Fortuna, explicou que, embora seja único, o edital apresenta categorias distintas: “Será um edital guarda-chuva, que prevê recursos para os técnicos e as linguagens artísticas, incluindo indivíduos e coletivos. Também há uma divisão voltada para a cultura popular e urbana. Nesse caso, atendendo especificamente aos coletivos. E, finalmente, haverá também a categoria de subsídio para espaços culturais, dividida em três partes: micro e pequenas empresas culturais, espaços culturais de fruição artística e espaços de ensino cultural e artístico”.

Em fase final de elaboração, o edital deverá ter ainda cotas para setores que historicamente acessam com menor frequência as políticas de incentivo cultural implementadas pelo Poder Público. “Esses setores foram mapeados a partir do Cadastro Municipal de Cultura, que permanece aberto no link funalfa.com.br/cadastro. Com mais de dois mil inscritos, esse banco de dados funciona como um radar, nos apontando trabalhadores da área que precisam ser vistos, valorizados e incentivados a produzir”, afirmou o assessor do Departamento de Fomento à Cultura, Henrique Araújo.

Fonte: Assessoria

 




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