Sebastian Vettel fecha parceria com futura equipe Aston Martin em 2021

Fim do mistério sobre o futuro do tetracampeão Sebastian Vettel na F1. O piloto alemão, 33 anos, foi confirmado como piloto titular da futura equipe Aston Martin (atual Racing Point) para a temporada 2021, no lugar do mexicano Sergio Pérez, que está no time desde 2014.

A escuderia britânica não definiu a duração da parceria, entretanto deixa claro que quer contar com o alemão por bastante tempo, o que demonstra ambição na principal categoria do automobilismo mundial. Em entrevista para o site oficial da equipe, Vettel fala sobre sua expectativa, em relação a nova mudança:

“Tenho o prazer de finalmente compartilhar esta notícia emocionante sobre meu futuro. Estou extremamente orgulhoso de dizer que me tornarei um piloto Aston Martin em 2021. É uma nova aventura para mim com uma empresa de automóveis verdadeiramente lendária . Fiquei impressionado com os resultados que a equipe alcançou este ano e acredito que o futuro parece ainda mais brilhante”. 

O piloto alemão fala também sobre a parceria com Lawrence Stroll, dono da equipe e também pai de Lance Stroll, que será companheiro de equipe do tetracampeão do mundo:

“A energia e o compromisso de Lawrence com o esporte são inspiradores e acredito que podemos construir algo muito especial juntos. Ainda amo muito a Fórmula 1 e minha única motivação é correr na frente do grid. Para fazer isso com a Aston Martin será um grande privilégio.”

Carreira na F1

Sebastian Vettel fez sua estreia na principal categoria do automobilismo mundial, como piloto de testes na BMW-Sauber, no GP da Turquia em 2006. Em uma das sessões de treinos livres, o alemão na época com 19 anos, surpreendeu a todos e foi o mais rápido naquela ocasião.

Entretanto sua primeira participação em uma corrida, foi no GP dos EUA em Indianápolis em 2007, quando substituiu o polonês Robert Kubica, que havia sofrido um seríssimo acidente no Canadá. Correndo pelo templo do automobilismo americano, Vettel terminou a prova na 8ª posição e marcou seu primeiro ponto na carreira. Vale lembrar que naquela época os oito primeiros colocados pontuavam. 

No mesmo ano, foi transferido para a antiga Toro Rosso (hoje Alpha Tauri), onde permaneceu até o final da temporada de 2008. Foi pela própria escuderia italiana em que Vettel obteve sua primeira vitória na carreira, façanha obtida no GP da Itália.

Em 2009 se tornou piloto da Red Bull e foi substituto do escocês David Coulthard, que havia se aposentado. Pela equipe austríaca, Vettel viveu sua melhor fase na F1 e logo em sua primeira temporada pela nova equipe, venceu quatro provas e ficou com o vice-campeonato. Tudo indicava que seria um dos grandes nomes da categoria.

De 2010 a 2013, emplacou a sequência de quatro títulos consecutivos e em 2014 fez suas últimas aparições pela Red Bull. Após fraco desempenho no decorrer do ano, Vettel acertou transferência para a Ferrari, seguindo os passos de seu compatriota e ex-piloto Michael Schumacher.

Pela escuderia italiana, foi conquistando bons resultados aos poucos e foi vice-campeão em 2017 e 2018, ao ser derrotado por Lewis Hamilton. Desde então, Vettel começou a cometer erros e pra piorar sua situação, foi superado por Charles Leclerc durante toda temporada de 2019.

Antes do campeonato de 2020 começar, o alemão recebeu um telefonema do chefe Mattia Binotto, comunicando que seu contrato não seria renovado. Posteriormente, a Ferrari anunciou o espanhol Carlos Sainz para 2021. Além disso, o próprio Sebastian Vettel disse que nunca houve reunião para estender seu vínculo com a equipe.

Após meses de dúvidas sobre seu futuro na categoria, o tetracampeão foi confirmado como titular da Aston Martin.




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