Teve início nesta quarta-feira (2), as obras de recuperação da estrutura do edifício, localizado na Avenida Rio Branco no Bairro Cruzeiro do Sul (Região Sul) em Juiz de Fora, o qual foi interditado no domingo (30) por apresentar riscos de desabamento. A princípio, o edifício apresentou estabilidade suficiente para que os trabalhos fossem iniciados, segundo a empresa responsável. De acordo com o subsecretário de Defesa Civil, Jefferson Rodrigues, os trabalhos de concretagem do pilar danificado já tiveram início:
“O calculista havia pedido um prazo de dois dias para verificar a evolução do problema. Como o monitoramento demonstrou estabilidade da estrutura, não havendo mais alteração, a obra de reforço foi iniciada”. Em 15 dias, o reforço será concluído e avaliada sua eficácia, para estudo do retorno das famílias ao imóvel. Neste período, toda a área interditada segue em isolamento. A edificação está em monitoramento 24 horas, para verificação de qualquer alteração. Agentes de trans porte e trânsito e guardas municipais permanecem no local, fazendo o controle de veículos nas vias fechadas ao trânsito e protegendo a área.
Dos 20 apartamentos do imóvel, 14 foram desocupados e os familiares tiveram que deixar o local. Por conta do risco de desabamento, outros 25 imóveis localizados nas ruas Sarandira e Água Limpa no Bairro Santa Luzia, também foram interditados, no qual 31 famílias foram desalojadas de forma preventiva.
No início da manhã de quarta-feira, os representantes de vários setores da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), se reuniram junto aos moradores e uma equipe de engenheiros. Segundo a Defesa Civil, após vistorias no prédio, foi constatado que um dos pilares estava danificado.
Além disso, a Secretaria de Obras (SO), realizou a abertura do canteiro central nas imediações do edifício e nesta quinta-feira (3), a Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização (Empav) realizará recomposição asfáltica, possibilitando assim que a Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) modifique a via no sentido bairro/Centro, tornando-a mão dupla.
No final da tarde, as obras foram paralisadas, após as equipes escutarem um estalo no interior do edifício. a Defesa Civil informou que “visualmente, não foi constatada alteração”, mas que “por medida de segurança, as obras foram suspensas”. Até então, o cronograma não teve alterações.
Auxílio aos moradores
O Corpo de Bombeiros Militar, também esteve presente no local, para ajudar os moradores a retirarem seus veículos da garagem e de suprimentos necessários, para os próximos 15 dias, até que a situação esteja normalizada.
Cadastro de pessoas desalojadas
Por conta do risco de desmoronamento do prédio, os moradores tiveram de deixar o local. Diante disso, a Defesa Civil abriu o cadastro de pessoas desalojadas. A equipe de assistência social do órgão fez todo o levantamento da situação das pessoas que se encontram fora de suas casas, repassando os dados para providências junto ao proprietário do imóvel.