Machado de Assis é um dos mais conhecidos escritores brasileiros do século 19, e se mantém “vivo” até os dias de hoje pelo legado de sua obra literária. No acervo do Museu “Mariano Procópio” é possível encontrar alguns itens referentes ao escritor. Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), ultrapassou diferentes barreiras em sua época, e ainda continua, e esse é um dos temas abordados pelo historiador Sérgio Augusto Vicente em novo vídeo da série sobre o acervo documental e bibliográfico do Museu.
Este ano, o autor teve um dos seus livros mais emblemáticos, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de 1881, publicado em nova tradução em inglês. A edição foi esgotada nos Estados Unidos em apenas um dia. No arquivo bibliográfico do Museu está a primeira versão desta obra, publicada em folhetim pela “Revista Brasileira”, com alguns dos capítulos. Nela, Machado de Assis participava, junto com outros escritores, grupo que deu origem à Academia Brasileira de Letras (ABL), onde ele se tornou presidente até 1908, ocasião de sua morte.
Outro fato destacado por Sérgio é a amizade que mantinha com Amélia Machado Cavalcanti de Albuquerque (1852-1946), a Viscondessa de Cavalcanti, sobrinha do comendador Mariano Procópio (1821-1872), pai do fundador do Museu, o advogado Alfdredo Ferreira Lage (1865-1944). Na coleção “Família Cavalcanti”, por exemplo, está uma carta datada de 1900, com referência do escritor a respeito de um álbum de autógrafos, encaminhado pela viscondessa, para que ele autografasse, com a tarefa, também, de passar adiante, para outras personalidades da época. Além desses itens, outras curiosidades e documentos são apresentados neste trabalho, disponível no canal oficial da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), no YouTube e nas redes sociais do Museu, facebook www.facebook.com/museu.marianoprocopio e instagram (@museumarianoprocopio).
Fonte: Assessoria