Pelo segundo dia consecutivo, os funcionários do transporte coletivo de Juiz de Fora, seguem com suas atividades paralisadas nessa quarta-feira (19). O motivo da greve é decorrente da redução das cestas básicas e também do corte de 50% dos salários, além do não pagamento do mês de julho.
Assim como ocorreu na terça-feira (18), não houve nenhum ônibus coletivo circulando pela cidade, tal medida vai contra a determinação imposta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na qual prevê circulação de 30% dos ônibus durante a greve.
Diante da situação, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) autorizou às vans escolares de transportarem passageiros, no mesmo valor da tarifa de ônibus, R$ 3,75. Ao todo, cerca de 260 veículos estiveram em circulação no município.
A Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora (Astransp) informa que entrou com pedido judicial de dissídio coletivo, para buscar uma solução para o caso. O protocolo será avaliado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT).
Além disso, a Astransp diz que trabalha em busca de todas as soluções administrativas e judiciais cabíveis, a fim de garantir o pleno funcionamento do transporte coletivo do município.