Os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Juiz de Fora, paralisaram nessa terça-feira (18), todas suas atividades e aderiram à greve, reivindicando o pagamento dos salários do mês de julho. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro), cerca de 3.500 funcionários aderiram à paralisação.
Mesmo diante da determinação imposta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na qual prevê circulação de 30% dos ônibus durante a greve, a Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora (Astransp) e Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), informam que a medida não foi seguida.
Devido a essa situação, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), autorizou a circulação de vans escolares para auxiliar no transporte da população do município.
A paralisação
Desde a 00h01 dessa terça-feira, o transporte coletivo foi suspenso e os funcionários estão em greve por tempo indeterminado. Conforme o Sinttro, os motivos são por conta de redução das cestas básicas e também do corte de 50% dos salários, além do não pagamento do mês de julho.
Pela manhã de ontem, diversos grupos se dividiram e se alocaram em frente à porta das empresas de transporte, para garantir adesão de todos à paralisação e consequentemente evitar que os ônibus saíssem das garagens.
Por volta das 11h00, os manifestantes saíram em passeata e passaram pelas ruas do centro de Juiz de Fora. Foram utilizados carros de som e faixas, exigindo cumprimento dos acordos.