Prefeitura altera horário de funcionamento de restaurantes

O prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas (PSDB), aprovou em reunião realizada na terça-feira (11), junto aos membros do Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19, o novo horário de funcionamento de restaurantes do município, bem como as novas regras de funcionamento. O encontro contou com participações da presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel Zona da Mata, Francele Galil, e do coordenador geral do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Juiz de Fora, Rogério Barros.

Dentre as alterações estabelecidas pelo Comitê, estão: horário de funcionamento de segunda a domingo, das 11h às 15h e das 18h às 22h, com limitação de 50% da sua capacidade, inclusive com comercialização de bebidas alcóolicas. Também será permitido o retorno de usos de mesas nas áreas externas, respeitando o distanciamento mínimo de dois metros entre cada uma.

Quanto à questão do funcionamento dos bares, o Comitê estabeleceu que o consumo interno permanece vetado e que tais estabelecimentos devem continuar com o serviço de entregas a domicílio. Entretanto, na próxima terça-feira (18), haverá uma nova reunião do Comitê para falar sobre a pauta dos bares e restaurantes.

Entenda o caso

Durante a tarde de terça-feira (11), mais de 250 comerciantes, participaram de uma passeata, reivindicando a reabertura de bares e restaurantes de Juiz de Fora. Os manifestantes iniciaram a carreata por volta das 15h, no Bairro Cruzeiro do Sul (Região Sul) e após uma hora, se locomoveram em direção ao prédio da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Ao chegarem no local, ocuparam duas faixas da pista na Avenida Brasil. Como forma de protesto, alguns bateram panelas, enquanto outros buzinaram de dentro dos veículos.

Os manifestantes pediram ao prefeito Antônio Almas (PSDB), para que os estabelecimentos funcionem de forma consciente, seguindo as medidas de prevenção ao novo Coronavírus.

Os comerciantes enviaram um documento à Prefeitura, explicitando todas as alegações e o pedido já foi protocolado. No manifesto, os manifestantes dizem que os bares e restaurantes foram impedidos de abrirem normalmente, a partir do momento em que a Administração Municipal seguiu a orientação do Estado de Minas Gerais e avançou para onda amarela.

 

 

 




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