Juiz de Fora entra para a onda amarela do Minas Consciente

O Governo de Minas Gerais, divulgou nesta quinta-feira (6) em seu Diário Oficial do Estado, que Juiz de Fora foi oficializado como integrante da Onda Amarela do Programa Minas Consciente. A nova fase conta com os municípios da chamada macrorregião sudeste do estado. Além disso, a nova etapa entrará em vigor a partir deste sábado (8).

A chamada Onda Amarela, ela abrange as macrorregiões de Saúde Norte, Triângulo do Norte, Triângulo do Sul, Oeste, Sul, Centro-Sul, Sudeste e Leste do Sul apresentaram índices favoráveis para a abertura de serviços não essenciais, que estão previstas nessa fase do programa. Dentre os serviços inclusos nesta etapa, estão: bares (consumo no local); autoescola e cursos de pilotagem; salão de beleza e atividades de estética; comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo; papelaria, lojas de livros, discos e revistas; lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem; comércio de itens de cama, mesa e banho; lojas de móveis e lustres; imobiliárias; lojas de departamento e duty free e lojas de brinquedos.

No final do mês de julho, o Governo do estado implementou alterações do Minas Consciente e dentre as mudanças, está a redução de quatro para três ondas. Antes eram divididas em ondas verde, branca, amarela e vermelha. Agora serão divididas em onda 1 (vermelha), onda 2 (amarela) e onda 3 (verde).

Municípios com menos de 30 mil habitantes

O Governo do estado determinou também que 362 cidades mineiras que têm menos de 30 mil habitantes, poderão poderão avançar automaticamente para a onda amarela do plano Minas Consciente. Esses municípios, que agora estão autorizados a abrir serviços não essenciais, como bares e restaurantes, registraram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. O avanço poderá acontecer independentemente da situação das macro ou microrregiões nas quais estão inseridos.

O governador Romeu Zema explicou que o tratamento diferenciado para cidades menores levou em conta que a maior parte delas não possui transporte coletivo relevante e apresenta menos tendência a aglomerações:

“A autonomia que estamos dando às cidades que possuem menos de 30 mil habitantes e têm baixa incidência da doença não é, de forma alguma, uma flexibilização que desconsidere os critérios de saúde. São cidades onde não há um transporte público intenso. Ele pode até existir, mas nada que gere um pico, uma aglomeração, ônibus lotados, como geralmente se vê em cidades maiores. Por isso, a chance de transmissão é muito menor”, disse ele, lembrando que Minas Gerais possui 763 cidades com menos de 30 mil habitantes.




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