Bola de Ouro 2020 é cancelado pela revista France Football

A revista “France Football”, responsável pelo prêmio Bola de Ouro, honraria dada ao melhor jogador de futebol do mundo na temporada, anunciou o cancelamento da edição 2020. Segundo a revista francesa, a justificativa seria pela interrupção do calendário de disputas entre março e maio e as mudanças nas regras afetam a credibilidade e legitimidade da eleição.

Diante disso, será a primeira vez desde 1956, que a revista não fará votação para eleger os melhores jogadores das categorias masculino, feminino, goleiro e sub-21.

A revista explicou em seu site oficial, os principais pontos que motivaram o cancelamento:

– No nível esportivo, apenas dois meses (janeiro e fevereiro), dos 11 geralmente necessários para formar uma opinião e decidir entre os melhores, é muito pouco para avaliar e julgar, uma vez que os outros jogos ocorreram – ou ocorrerão – em outras condições (portões fechados, cinco substituições, quartas de final da Liga dos Campeões em uma única partida) que estão muito longe do panorama usual. Essa escolha “não nos encanta”, mas tem como objetivo proteger a credibilidade e legitimidade de tal prêmio

– Nestes tempos turbulentos, fazer uma pausa é um luxo e uma necessidade inestimável, para que o futebol, como um todo, recupere o andamento e o momento, da paixão e da emoção. Que a bola doure…

Todos os vencedores da história da Bola de Ouro

  • 1º: Messi – Argentina (2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019) : 6
  • 2º: Cristiano Ronaldo – Portugal (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017): 5
  • 3º: Cruijff – Holanda (1971, 1973 e 1974), Platini – França (1983, 1984 e 1985) e Van Basten – Holanda (1988, 1989 e 1992): 3
  • 6º: Di Stéfano – Argentina (1957 e 1959), Beckenbauer – Alemanha (1972 e 1976), Keegan – Inglaterra (1978 e 1979), Rummenigge – Alemanha (1980 e 1981) e Ronaldo – Brasil (1997 e 2002): 2
  • 11º: Stanley Matthews – Inglaterra (1956), Kopa – França (1958), Luis Suárez – Espanha (1960), Sivori – Argentina (1961), Masopust – Tchecoslováquia (1962), Yashin – União Soviética (1963), Denis Law – Escócia (1964), Eusébio – Portugal (1965), Bobby Charlton – Inglaterra (1966), Flórián Albert – França (1967), George Best – Irlanda do Norte (1968), Gianni Rivera – Itália (1969), Gerd Müller – Alemanha (1970), Oleg Blokhin – União Soviética (1975), Allan Simonsen – Dinamarca (1977), Paolo Rossi – Itália (1982), Igor Belanov – União Soviética (1986), Gullit – Holanda (1987), Matthäus – Alemanha (1990), Papin – França (1991), Baggio – Itália (1993), Stoichkov – Bulgária (1994), Weah – Nigéria (1995), Sammer – Alemanha (1996), Zidane – França (1998), Rivaldo – Brasil (1999), Figo – Portugal (2000), Owen – Inglaterra (2001), Nedved – República Tcheca (2003), Shevchenko – Ucrânia (2004), Ronaldinho Gaúcho – Brasil (2005), Cannavaro – Itália (2006), Kaká – Brasil (2007) e Modric – Croácia (2018): 1

 




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