Funcionários do transporte coletivo de Juiz de Fora protestam por atraso de pagamento do mês de junho

Os funcionários de transporte coletivo de Juiz de Fora, realizaram na manhã dessa quarta-feira (8) um protesto por conta de atraso no pagamento dos salários referentes ao mês de junho. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Juiz de Fora (Sinttro/JF), cerca de 200 motoristas e cobradores, cedidos à Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda. (Ansal), do Consórcio Via JF, e posteriormente realocados na Goretti Irmãos Ltda (Gil), do Consórcio Manchester, estiveram presentes na manifestação. O trânsito no local ficou parcialmente impedido desde a Rua São João até a Rua Halfeld.

Conforme o Sinttro, o protesto ocorreu após uma alteração contratual, na qual algumas linhas da GIL foram transferidas para a Ansal em dezembro de 2019. Devido à crise decorrente do Coronavírus, que gerou prejuízo de mais de R$ 15 milhões às empresas, a Ansal devolveu as linhas e os motoristas e cobradores para a GIL no dia 15 de junho.

Conforme o sindicato, os trabalhadores deveriam ter sido demitidos pela GIL para serem contratados, posteriormente, pela Ansal, o que não acabou acontecendo. A questão dos tais funcionários está prevista na MP 936/2020, na qual diz que eles não podem ser demitidos mesmo em meio a dificuldades financeiras das empresas, que geram atrasos de pagamentos ao menos desde o último mês de maio.

Os funcionários fizeram uma reunião on-line junto ao Ministério do Trabalho, mas não houve consenso e o serviço de ônibus coletivo segue paralisado.

Protesto de proprietários de autoescola

 Na parte da tarde de quarta-feira, os donos das autoescolas de Juiz de Fora, protagonizaram carreata, reivindicando o retorno das atividades, uma vez que estão inclusas na onda branca do programa Minas Consciente, que regula a retomada econômica no estado. No entanto, os centros de formação ainda não têm previsão de reabertura em Juiz de Fora, que encontra-se na onda verde.

A carreata iniciou na Praça Agassis, no Bairro Mariano Procópio e seguiram rumo à sede da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), na Avenida Brasil. Segundo a organização, cerca de 21 dos 29 centros de formação de condutores estiveram presentes na manifestação, que teve o apoio do Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores (SIPROCFC),

Donos de salões de beleza também protestam

 Na manhã de quarta-feira, os proprietários de salões de beleza também fizeram protestos, pela retomada de suas atividades. Organizado pelo Sindicato Intermunicipal da Classe Econômica do Setor de Beleza e Similares (Sinterbel), o ato reuniu manifestantes no Parque Halfeld, no Centro.

O grupo presente no ato entregou um projeto de lei elaborado pelo sindicato, junto com os vereadores Vagner de Oliveira (PSC) e Júlio Obama Júnior (PHS). O projeto visa que os serviços de cabeleireiro, barbeiro, eletricista, manicure, pedicure, depilador, maquiador e similares como atividades essenciais”.

Atualmente, os centros de beleza estão incluídos na onda amarela do Minas Consciente, ou seja, a terceira onda na ordem de abertura. A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) diz que devido ao aumento de casos do Coronavírus, não há previsão para que estes serviços sejam declarados essenciais.

      




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