Toto Wolff, chefe da Mercedes, diz que GPS dos EUA e Brasil podem ficar de fora do calendário

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, deu uma declaração para a rede britânica BBC, que os Grandes Prêmios dos EUA e Brasil, têm grandes chances de não receberem a F1 neste ano, por conta do número de casos e mortes confirmadas por Coronavírus nos dois países. Até então ambos não estão no calendário da temporada, uma vez que a F1 ainda não divulgou por completo e oito provas estão com dias definidos.

Durante a entrevista para o canal britânico, Toto Wolff, diz que que foi levado a acreditar pelo presidente da F1 e Chase Carey que os eventos em Austin, Texas e São Paulo, Brasil, estava sob ameaça significativa:

“Com base nas minhas conversas com Chase Carey, ele não quer fechar nenhuma porta, mas não parece que iremos para lá. Eles são muito diligentes e não iriam para lá se fosse um risco para todos”.

Além disso, a etapa no México também corre sérios riscos de ficar de fora da temporada. Tanto o país norte-americano quando o Brasil, querem realizar as provas com a presença do público, o que para os especialistas é algo visto como improvável. Mesmo que seja com portões fechados, a situação do Coronavírus tem que melhorar de forma acentuada.

Até então, o calendário parcial da F1 conta com oito etapas: Áustria (fará rodada dupla neste domingo (5) e no fim de semana dos dias 10, 11 e 12), Hungria, Inglaterra (rodada dupla nos dias 2 e 9 de agosto), Espanha, Bélgica e Itália (este pode ter rodada dupla em Monza e Mugello). A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) planeja fazer temporada com 15 etapas.

Planejamento da segunda parte do calendário

A F1 ainda não se pronunciou sobre o restante da temporada, mas segundo a BBC, o cenário mais provável para tal solução após o GP da Itália em Monza é as equipes permanecerem em solo italiano e levar seus equipamentos para o Autódromo de Mugello, em Florença, caso seja confirmada rodada dupla na Itália. Na sequência vem Portimão em Portugal, Sochi na Rússia e Xangai na China (este podendo ter rodada dupla), enquanto as discussões estão em andamento com o Canadá e o Vietnã.

No caso do país norte-americano a situação é um pouco complicada devido às questões de logísticas e também teria que ocorrer em setembro por causa das questões climáticas.

Segundo os planos atuais, a F1 ainda espera terminar a temporada no Oriente Médio em dezembro, com corridas no Bahrein e Abu Dhabi. Ambos indicaram que estariam preparados para realizar dois eventos, se necessário. Até agora, sete GPs foram cancelados: Austrália, Holanda, Mônaco, Azerbaijão, França, Singapura e Japão. 




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