A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), ouviu o depoimento de um homem de 38 anos, que trabalha como vigilante, suspeito de assassinar a própria esposa, 37 anos, com facadas, na última quinta-feira (11) no Bairro Marumbi em Juiz de Fora.
O crime ocorreu após o casal retornar de uma festa e ao chegarem em sua residência, o homem recebeu fotos em seu celular de uma mulher com o rosto coberto e foi constatado que seria sua esposa e por ciúmes lançou mão de uma faca e a golpeou. Vítima passou por uma intervenção cirúrgica no HPS, contudo, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Após o ato criminal, o autor fugiu em uma motocicleta e segundo o Delegado Rodrigo Rolli, o suspeito ficou escondido em uma região cheia de matagal durante quase quatro dias em Juiz de Fora. Conforme a autoridade policial, o autor confessou o crime e o motivo seria passional:
“Durante o final de semana, advogados, fizeram tratativos de apresentação desse indivíduo na Delegacia de Homicídios. Conseguimos efetivamente proceder a sua apresentação na segunda-feira (15), por volta de 11h30, onde ele prestou interrogatório e confessou o crime.”
A autoridade policial diz que o investigado já tinha medida protetiva, a qual foi feita pela própria esposa no dia 11 de março. No qual o investigado demonstra conotação de agressividade.
Conforme o Delegado, outras três testemunhas foram ouvidas e falta ouvir o filho do casal, adolescente de 15 anos, que presenciou o pai assassinando a mãe. Além disso, foi solicitado prisão temporária do autor:
“Entramos em contato com o Poder Judiciário, através da Vara do Tribunal do Júri, e pleiteamos a prisão temporária do investigado, diante da necessidade, por conta da gravidade da conduta e da forma como foi praticado o crime”, explicou, complementando que a solicitação foi atendida pelo Judiciário e, agora, está sendo aguardado o parecer do Ministério Público.