O diretor esportivo da Fórmula 1, Ross Brawn, declarou nessa semana que o Grande Prêmio da China não será cancelado de imediato, mas existe possibilidade de ser adiado para o fim do ano, caso a epidemia do coronavírus não esteja normalizada. Foi o que disse em entrevista ao site Autosport:
“Eu acho, que se não for possível ser realizado em abril, será adiado”.
Durante a semana havia rumores de que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pensaria na hipótese de fazer uma troca com outra corrida, já inclusa no calendário, no entanto Ross Brawn nega:
“Provavelmente não faremos isso. Nós iremos encontrar uma janela livre para que a corrida possa ser realizada no final do ano”.
Uma outra solução, segundo os cartolas da F1 e também os organizadores do GP da China, seria estender o calendário oficial para o mês de dezembro. No entanto segundo Ross Brawn, as equipes não seriam a favor desta alternativa:
“Parece muito difícil. Estamos aguardando os promotores e autoridades chinesas, para tomar uma decisão oficial. Eles cancelaram todos os eventos públicos no mês de março, ou seja, sem eventos esportivos ou atividades. É uma situação muito complicada e acho que vamos tomar uma decisão em uma ou duas semanas”.
Outro problema que é levado em conta pelos dirigentes é a questão da logística. Os carros e equipamentos são levados em meios de transportes diferentes para respectivos países. No caso da China, eles são levados por navio e existe prazo para que os equipamentos cheguem até o destino:
“Há duas datas para o transporte: uma é nessa semana e uma na próxima. É um grande desafio para as pessoas que trabalham na corrida, então é uma situação crítica” concluiu.