Quem passa pelo Museu “Mariano Procópio”, além da oportunidade de conhecer parte da história de Juiz de Fora e do Brasil, através das coleções de Alfredo Lage, tem também a oportunidade de deixar sua marca na instituição, através do registro de assinaturas do público. O primeiro livro teve início com o fundador do Museu, que dirigiu o espaço histórico desde sua inauguração, em 1921, até 1936.
Dentre os milhares de assinaturas, o registro das visitas de algumas personalidades ganham destaque, como Pedro d`Orléans e Bragança, filho da princesa Isabel e do Conde D`Eu; sua prima, a Viscondessa de Cavalcanti; os presidentes Getúlio Vargas, Artur Bernardes e Juscelino Kubitschek; de personalidades da cidade, como João Carriço, Benjamim Colucci e Machado Sobrinho; de escritores como Manuel Bandeira e Pedro Calmon e, para os amantes do futebol, as assinaturas dos integrantes da Delegação do Clube de Regatas do Flamengo de 1925.
Para a historiadora Priscila Pinheiro, do Departamento de Acervo Técnico (DAT), as assinaturas deixadas no livro têm grande importância para instituição. Segundo ela, é através do livro que o museu consegue mapear seus visitantes, saber quem são e de onde vieram. A visita constante de personalidades ligadas à política, às artes e a outros setores, ajudou a legitimar o Museu além das fronteiras da cidade e do país.
Fonte: PJF