O presidente Jair Bolsonaro está a caminho de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ela partiu da base aérea de Brasília às 8h30 e deve chegar a Belo Horizonte às 9h30. No local, ele vai se encontrar com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) para sobrevoar a área onde uma barragem de rejeitos da mineradora Vale se rompeu, no início da tade de ontem (25).
Além do sobrevôo no local, o presidente fará uma reunião de trabalho em Belo Horizonte com todas as autoridades envolvidas na tragédia. Ele volta ainda no sábado para Brasília.
Medidas emergenciais
Ao anunciar nessa sexta-feira, 25, medidas emergenciais para “minorar” a tragédia, Bolsonaro afirmou, em um pronunciamento, no Palácio do Planalto, que vai sobrevoar a regiãopara reavaliar e definir as medidas que devem ser adotadas.
“Para que possamos então, mais uma vez reavaliando os danos, tomar todas as medidas cabíveis para minorar o sofrimento de familiares de possíveis vítimas, bem como a questão ambiental”, disse.
Nessa sexta-feira, 25, o presidente determinou a ida dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; de Minas e Energia, almirante Beto Albuquerque Júnior; e Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.
No sobrevôo de hoje estarão os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; e de Secretaria de Governo, Alberto dos Santos Cruz, além do porta-voz, Otávio do Rêgo Barros.
Ainda não está definido se o presidente Bolsonaro desce em Brumadinho ou apenas sobrevoará o local. A princípio, o presidente falará com a imprensa em Belo Horizonte, no aeroporto.
Prioridades
O porta-voz Otávio do Rêgo Barros disse que a prioridade do governo federal é atender a população afetada. O trabalho é realizado em parceria com os governos de Minas Gerais e também do município de Brumadinho.
De acordo com Barros, o Exército disponibilizou três helicópteros e homens das três Forças Armadas para operar nas ações de busca e resgate. O governo trabalha com a estimativa de amortecimento do avanço dos rejeitos na Barragem da Usina Hidrelétrica do Retiro Baixo, a 220 quilômetros do local do rompimento.
Fonte: Agência Brasil