*Caroline Delgado e Sávio Duque
Os três policiais civis de Juiz de Fora envolvidos em uma troca de tiro no estacionamento do hospital Monte Sinai, zona Sul de Juiz de Fora, que resultou na morte de duas pessoas, foram presos na manhã desta segunda-feira, 12. De acordo com informações, os detidos foram ouvidos, na sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), e vão ser transferidos para a Casa de Custódia, em Belo Horizonte.
A reportagem do Diário Regional entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais que informou, por meio de nota, que o procedimento está em segredo de justiça, portanto a Polícia Civil não pode se manifestar.
Nota na íntegra:
Em relação ao fato envolvendo servidores das Polícias Civis de Minas Gerais e de São Paulo, na cidade de Juiz de Fora (MG), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a investigação está sendo presidida pela Corregedoria-Geral da PCMG, juntamente com os Promotores de Justiça da comarca de Juiz de Fora/MG e do GAECO da Capital. Esclarece que, nesta segunda-feira (12), foram presos três policiais civis de Minas Gerais, que serão transferidos para a Casa de Custódia, em Belo Horizonte. O procedimento tramita em segredo de Justiça, portanto, não é possível que a instituição repasse detalhes do trabalho investigativo.
No último mês, os policiais civis de São Paulo tiveram a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva e foram transferidos para Belo Horizonte. A audiência de custódia foi realizada no dia 21 de outubro, no Fórum Benjamin Colucci, sentenciada pelo juiz Paulo Tristão.
“Mala de dinheiro”
Após o tiroteio, foram encontrados R$ 14 milhões em malas que estavam nos carros dos policiais de São Paulo. Segundo informações da Policia Civil de Minas Gerais, grande parte desse dinheiro era falso. Além das malas com as notas, foram encontrados e apreendidos pistola, aparelhos celulares, distintivos de delgado de polícia, coletes balísticos, alguns papéis com anotações, carregadores de munição e outros cinco veículos.
De acordo com o Superintendente Capristrano, reveladas em uma entrevista coletiva, no dia 20 de outubro, no total, foram nove policiais civis do Estado de São Paulo. Quatro destes, dois delegados e dois investigadores, foram presos em flagrante e autuados por lavagem de dinheiro.