Projeto de Lei que obriga a contratação de bombeiro civil é retirado para adequações

O vereador Sargento Mello Casal (PTB) promoveu nesta segunda-feira, 29, uma reunião com o objetivo de ampliar o debate sobre o Projeto de Lei (PL) 68/2018, de autoria dos vereadores Charles Evangelista (PSL), Delegada Sheila (PSL) e Júlio Obama Jr (PHS), que “dispõe sobre a obrigatoriedade de contratação de bombeiro civil e manutenção de Unidade de Combate à Incêndio de Primeiros Socorros nos estabelecimentos privados”. Após uma série de debates, o PL foi retirado temporariamente da ordem do dia para adequações.

Sargento Mello disse que foi procurado por diversas entidades para intervir no PL.“Trouxemos todas as partes envolvidas, e agora queremos iniciar um novo trabalho com os vereadores proponentes e com as entidades aqui presentes”, disse.

Um dos proponentes do PL, vereador Charles Evangelista (PSL), disse que irá discutir a pauta com os setores interessados. “ Vamos retirar, não somente para ganhar prazo, mas para aprofundar  com os setores, e assim beneficiar todos”, concluiu. O parlamentar retirou o PL da discussão na reunião desta segunda-feira, 29.

Representando os empresários e sindicatos de hotéis e restaurantes, Rogério Barros, informou que já existe uma legislação estadual que abrange a situação de segurança. Segundo ele, da forma como foi apresentando o PL é inviável. “Existem indefinições que precisam ser mais bem apuradas, tanto nas edificações quanto nas metragens”, disse.

O representante do bombeiro civil, Amaury Melgaço, também concordou com a retirada. “Vamos adequar o PL de acordo com as necessidades do município. Essa parceria precisa se firmar”.

O coronel Sérgio Ferreira do 3º Comando Operacional avalia positivamente a discussão. “Este trabalho fará a diferença na vida das pessoas, pois são questões de segurança, sendo possível prever esta segurança na vida das pessoas”, esclareceu.

Participaram da reunião os vereadores Ana do Pde Frederico (MDB), Vagner de Oliveira (PSC), José Márcio Garotinho (PV). Uma nova data será agendada pelos proponentes do projeto de lei para que  as alterações sejam feitas de acordo com as partes envolvidas.

Fonte: Assessoria PJF




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