O sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano Intermunicipal, Interestadual, Fretamento e Turismo de Juiz de Fora (Sinttro) utilizou nessa quinta-feira, 25, a Tribuna Livre “Vereador Natanael Elói do Amaral” para tratar da função do motorista e a retirada do cobrador.
O presidente do sindicato, Vagner Evangelista Correa, apresentou a preocupação da classe mediante a possibilidade da retirada dos cobradores. De acordo com ele, a dupla função poderá prejudicar tanto os motoristas, quanto a população. “Não podemos permitir tal situação. Isso pode ocasionar vários problemas, dentre eles a falta de atenção no trânsito, vandalismo, atrasos, além de prejudicar a saúde do motorista com estresses e problemas psicológicos”, disse.
Vagner também destacou que o cobrador auxilia o motorista em diversos aspectos, sendo fundamental sua permanência nos coletivos. “Os cobradores nos ajudam na utilização dos elevadores, na cobrança das passagens, para que não haja atrasos durante a viagem, nas manobras, além de ajudar as pessoas de dificuldades de locomoção. Eles são essenciais para que o transporte coletivo tenha um bom andamento na cidade”, concluiu.
Ele destacou, ainda, que a classe enfrenta diversas violências nos coletivos urbanos, dentre elas, o assalto que tem sido frequente nos últimos meses no município. “Isso só aumenta o risco de vida do trabalhador. Por isso, não estamos pedindo, que uma lei seja feita no município proibindo esta atividade dupla na cidade”, declarou.
O secretário do sindicato Franklin Wilson Floriano Nunes destacou as péssimas condições que o transporte coletivo enfrenta hoje, mesmo após o processo licitatório ocorrido no ano de 2016. “Infelizmente não temos transporte de qualidade na cidade, e isso, prejudica não somente nos trabalhadores, mas a população”, disse.
Os vereadores Adriano Miranda (PHS), Kennedy Ribeiro (MD), Castelar (PT), Ana do Pde Frederico (MDB), Sargento Melo (Casal-PTB), saíram em favor dos trabalhadores e foram favoráveis para que a continuação dos cobradores no transporte coletivo.
Fonte: Assessoria/ Câmara