Mais de cem policiais estiveram envolvidos nessa quarta-feira, 5, em Juiz de Fora, em uma operação denominada “Game Over”, que visa combater o jogos de azar em todo o estado de Minas Gerais. O trabalho, que envolveu mais de 30 equipes da PC, sendo quatro da corporação de Leopoldina e 4 de Ubá, resultou na apreensão de 18 máquinas de caça-níqueis e matérias adversos relacionado à prática do jogo do bicho na cidade.
A princípio, 14 pessoas foram apreendidas e encaminhadas à delegacia da Polícia Civil da cidade para prestarem esclarecimentos, sendo uma envolvida com jogos e pega com produtos de mídias falsificados.
Segundo chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, delegado Carlos Roberto da Silveira, e o coordenador da operação da SIJP, Matheus Robucci, que estão à frente da operação, cerca de 120 locais foram vistoriados, concentrando-se 40% na região central da cidade e 60% distribuídos em outros bairros. “Só na Avenida Getúlio Vargas foram nove pontos. Desses nove pontos, só uma equipe conseguiu apreender materiais em quatro locais”, explicou o delegado Carlos Roberto.
Dentre um dos lugares investigados, o destaque foi um apartamento, localizado na Rua Mister Moore, região central da cidade, onde foram apreendidos 15 caça-níqueis, funcionando como se fosse uma sala de jogos. Ainda de acordo com o delegado Silveira, militares estiveram neste local cerca de 10 dias atrás, onde, também, foram apreendidos diversos materiais.
O prejuízo
O chefe do 4º Departamento da Polícia Civil ainda alerta sobre os danos que os jogos de bichos causam na sociedade dizendo que “o problema é que as pessoas ficam viciadas e acabam gastando seu dinheiro, conquistado através de muito trabalho, com o jogo, deixando muitas vezes de comprar coisas para dentro de casa”. Ele ainda acrescentou que esta prática é comum, pelo fato da pena ser branda e ser uma maneira dos envolvidos conseguirem dinheiro fácil através dos jogadores.
A operação ainda continua em andamento.