A solenidade de entrega do Prêmio “Amigo do Patrimônio” foi realizada nesta sexta-feira, 17, “Dia Nacional do Patrimônio Histórico”. Na cerimônia, realizada no Anfiteatro “João Carriço”, no prédio-sede da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage”, foi reforçada a importância de ações de pessoas físicas e jurídicas na conservação, defesa e divulgação do patrimônio cultural da cidade. “Preservar a memória é garantir nosso próprio futuro”, declarou o prefeito Antônio Almas.
Ele observou que, apesar do cenário de restrição financeira, o debate em torno do patrimônio deve ser mantido: “É um campo onde existe muito conflito, mas o fundamental é que o interesse público sempre se sobreponha ao interesse privado. Esse tem sido o nosso ‘norte’.”
O superintende da Funalfa, Zezinho Mancini, defendeu o aprimoramento contínuo dos mecanismos de defesa do patrimônio, enquanto o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador José Márcio Garotinho, elogiou os agraciados com o prêmio, como “exemplos de pessoas que agem, cada um na sua área, para contribuir de fato com a defesa da nossa memória.”
Diretora da Divisão de Patrimônio Cultural (Dipac) da Funalfa, a arquiteta Angélica Moreira Costa também aplaudiu as iniciativas premiadas, por ajudarem na compreensão e divulgação do conceito de patrimônio, e por interferirem de maneira positiva no cotidiano da cidade.
Agraciados em 2018
– Proprietários da edificação “Príncipe Hotel”, Praça da Estação, Pedro Ferreira dos Santos, Gabriel Ferreira dos Santos, Geraldo de Matos e Paulo César Menegueli, pelo investimento realizado no referido imóvel, que é tombado, respeitando o projeto aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comppac) e mantendo estreito diálogo com a Dipac;
– Jorge Arbach, pela atuação e desenvolvimento de atividades em torno do patrimônio, produzindo material artístico que divulga os bens culturais do município e atuando como professor no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
– Projeto “Memórias JF”, pelo resgate da história de Juiz de Fora, através de produtos artesanais e souvenires, tendo como foco o desenvolvimento da economia criativa na cidade;
– Bruno Meneghitti, pelas ações de divulgação do patrimônio arquitetônico local, através do registro fotográfico realizado no ensaio “Memória Coletiva”, cujas imagens ilustram o “Calendário 2018”, produzido pela Funalfa;
– Edson Germano, pela administração dos bens da Associação Beneficente Juiz de Fora, que inclui conjunto de imóveis protegidos por tombamento, na Rua Santa Helena, Bairro Granbery.
Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora