Cesama setoriza zonas de pressão no abastecimento para diminuir perdas de água

Em virtude da topografia montanhosa de Juiz de Fora, a Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) trabalha com uma pressão nas redes de abastecimento, que varia entre 10 e 70 metros de coluna de água (mca), necessária para atingir as regiões mais altas da cidade. Com isso, as tubulações têm vida útil reduzida, além de ficar mais propensas a rompimentos, gerando perdas de água. Para adequar seu sistema às normas técnicas em vigor, que preconizam intervalo de pressão entre 10 e 50 mca, a Cesama está realizando adaptações no sistema de distribuição, buscando, ainda, diminuir o índice de perdas e estabelecer zonas de pressão, limitando-as entre mínimas e máximas, dentro de cada setor.

Desta forma, em alguns bairros, será necessário reduzir a pressão que vem sendo disponibilizada nas redes, mas sempre atendendo aos limites estabelecidos. Imóveis cujos reservatórios estejam acima do limite inferior da norma brasileira terão que providenciar o sistema de reserva.

Atualmente, os trabalhos estão sendo feitos nos bairros Carlos Chagas, Monte Castelo, Democrata, Bom Pastor, São Mateus e Santa Cecília. Os moradores dessas regiões estão sendo orientados para verificar se seus imóveis estão sendo atendidos satisfatoriamente com a pressão agora disponibilizada nas redes. Caso contrário, deverão providenciar as adequações. Em alguns casos, a Cesama está notificando previamente, com prazo de, pelo menos, 45 dias antes de iniciar as alterações, para que seja feita a implantação do reservatório inferior. Se tais adaptações não forem realizadas, há possibilidade de desabastecimento desses imóveis. Mesmo os prédios com dois andares ou residências cujo reservatório único superior encontra-se no limite dos dez metros de altura necessitam ter o ramal interno dimensionado ou reservatório inferior instalado, segundo as normas em vigor, para que não fiquem desabastecidos.

O diretor de desenvolvimento e expansão da Cesama, Marcelo Mello do Amaral, afirmou que, trabalhando com menor variação de pressão, as redes terão maior durabilidade, diminuindo a quantidade de serviços de manutenção, que, por vezes, pode causar transtornos também para o dia a dia do município: “Nosso maior foco é baixar o índice de perdas de água devido a rompimentos das tubulações. Atualmente, o índice da Cesama é de cerca de 30%, abaixo da média nacional, que é de 40%, mas podemos trabalhar para reduzir este número. A preocupação da companhia reflete compromisso com a sustentabilidade e a preservação dos recursos hídricos”.

A Cesama está à disposição dos usuários que tiverem dúvidas quanto às adaptações a serem feitas. Os esclarecimentos poderão ser feitos através do teleatendimento, no telefone 115, ou na Agência de Atendimento da companhia (Avenida Getúlio Vargas, 1.001 – Centro).

 

Fonte: Assessoria PJF




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