Começou ontem, 25, em Curitiba (PR), o Teste em Campo dos Sistemas de Totalização e Ecossistema da Urna 2018, que conta com cerca de 80 técnicos e analistas de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). O objetivo é verificar as funcionalidades e especificidades dos sistemas, a fim de identificar eventuais falhas e corrigi-las, garantindo que os softwares funcionem corretamente no pleito de outubro, conforme o que foi definido na fase de desenvolvimento, mantendo a confiabilidade e a segurança das eleições.
O Teste em Campo dos Sistemas Eleitorais é conduzido pelo TSE em parceria com os Tribunais Regionais. Até esta sexta-feira, 29, os participantes estarão reunidos na sede do TRE-PR, das 9h às 18h, para executar vários cenários de testes, a fim de homologar as soluções de softwares para o pleito deste ano. Os erros identificados neste período serão relatados às equipes técnicas do TSE para os devidos ajustes antes da cerimônia de assinatura digital e lacração da versão oficial dos sistemas.
Conforme explica o coordenador do evento, Alberto Cavalcante, o Teste em Campo dos Sistemas de Totalização e Ecossistema da Urna é um dos projetos do programa Eleições Informatizadas 2018, coordenado pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE com o intuito de organizar iniciativas e estabelecer marcos para a condução das eleições. “Além de os Regionais terem a oportunidade de avaliar a qualidade dos sistemas, erros e sugestões de melhoria podem ser encaminhados às equipes responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos”, informa Cavalcante.
Na edição deste ano, os participantes convidados dos Regionais e do TSE executarão diversos testes nos sistemas eleitorais, divididos em 15 cenários diferentes, sendo oito de integração e sete específicos. Os cenários de integração testam o conjunto dos softwares eleitorais em variadas situações, tais como primeiro turno, segundo turno, consultas populares, eleições suplementares, entre outras. Já os cenários específicos abordam um escopo mais limitado do software.
Outros testes em campo devem ser realizados este ano: um deles simultaneamente nos TREs do Espírito Santo, Pará e Rio Grande do Norte; outros dois específicos dos sistemas de Prestação de Contas; e um simulado nacional.
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral