Há um mês, o Brasil parou após os caminhoneiros decretarem greve e mesmo que tenha durado apenas 11 dias, o brasileiro ainda sente os efeitos da paralisação em seu bolso, principalmente na hora de abastecer o seu veículo, como é o caso do estudante de mestrado em Comunicação na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Gustavo Teixeira, que utiliza o carro para ir à faculdade, onde tem compromissos praticamente a semana toda.
Teixeira tinha abastecido o carro recentemente antes da eclosão da greve e depois de uma análise da situação resolveu deixar o carro em casa o máximo possível. “Por sorte, tinha enchido o tanque um fim de semana antes de a greve estourar. Mas assim que vi que a greve estava se agravando, minha família e eu conversamos e chegamos à conclusão de que só utilizaríamos o carro se fosse algo extremamente necessário. Porque nessas horas temos que pensar em tudo, como o uso do carro para motivos de saúde, até para comprar alimentos”, disse o estudante, que utiliza um veículo movido apenas a gasolina.
O motorista abasteceu o carro novamente dois dias depois após o fim da greve dos caminhoneiros devido às grandes filas que formaram em frente aos postos de combustíveis. “Com certeza os preços abaixaram. Na época da greve a gasolina comum variou entre R$5 e R$5,10. Um mês depois, consigo abastecer em postos de confiança por R$ 4,69, ainda não é o ideal, pois antes da crise o preço médio era R$4,49, o que já estava absurdo. Mas pelo que parece, não há previsões de mais quedas nos preços”, avaliou o condutor sobre o preço da gasolina.
Para driblar os preços altos, Teixeira afirmou que adotou algumas estratégias. “Primeiro passo é ver os postos que possuem bandeira, que estão inseridos em grandes redes de postos, porque em teoria, possuem um selo de confiança a mais. Depois disso, procuro os postos próximos de casa e comparo os preços. Depois disso, escolho aquele que possui um preço menor. Particularmente, só vou abastecer em um posto com preços mais caros no caso de uma necessidade, o que evito deixar acontecer”, finalizou.
PESQUISA DE PREÇOS
A equipe do Diário Regional realizou uma breve pesquisa de preço de combustíveis em quatro postos da cidade. Confira os valores:
Gasolina comum | Etanol | Diesel S10 | |
Posto 1 | R$4,69 | R$2,99 | X |
Posto 2 | R$4,89 | R$3,19 | R$3,69 |
Posto 3 | R$4.89 | R$3.19 | R$3,69 |
Posto 4 | R$4,79 | R$2,99 | R$3,43 |