Cataguases não está vivendo um surto de gripe H1N1, conforme vem sendo espalhado, de forma irresponsável, por mensagens via Whatsapp. Nem o Hospital de Cataguases está contaminado pelo mesmo vírus. Até o momento há somente um caso confirmado da doença na cidade e a população pode ficar tranquila porque todos os procedimentos preventivos estão sendo adotados pela equipe de profissionais do Hospital. Estas foram as informações obtidas pela reportagem do Site do Marcelo Lopes na manhã dessa quarta-feira, 16, com o médico diretor técnico do Hospital, o pneumologista Nivaldo Santos Gribel, e pela enfermeira Raquel Cunha, coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Cataguases.
 A morte ocorrida na madrugada da última terça-feira, 15, de uma jovem de 20 anos de idade, grávida, que havia sido internada no último dia 13 de maio, foi motivo para a propagação de informações falsas sobre a doença e o hospital, alarmando a população. Até o momento, porém, não há nenhuma confirmação de que a causa de sua morte tenha sido a gripe, “apesar dela ter apresentado um quadro bastante sugestivo de H1N1”, destaca o médico. Ele aguarda o resultado dos exames que vão revelar o que de fato a levou a óbito, completou. “É preciso esclarecer que o hospital não está infectado com o vírus da gripe e que todos os profissionais de saúde que trabalham aqui estão usando os equipamentos de proteção individual e seguindo o Procedimento Operacional Padrão determinado para casos como este”, acrescentou a enfermeira Raquel Cunha.
No Hospital ainda estão internados dois outros pacientes, sendo uma mulher, de 39 anos de idade, que veio de Laranjal no dia 04 de maio, cujo diagnóstico foi confirmado para H1N1 e está em isolamento na UTI. O outro é um idoso de 75 anos, que deu entrada no dia 09 de maio, com “sintomas menos sugestivos” e um quadro de problemas respiratórios. Entretanto, ainda não há confirmação de que seja vítima do mesmo vírus, disse Nivaldo. O paciente também está na Unidade de Terapia Intensiva, conforme o médico. Ele orienta procurar a unidade de saúde mais próxima as pessoas que sentirem alguns dos sintomas associados à gripe, que são: febre acima dos 38 ºC; Dores no corpo; Dores de garganta e de cabeça; Tosse seca; Espirros; Calafrios; Fadiga ou cansaço. Além disso, aconselha o público alvo a tomar a vacina contra a gripe.
Raquel Cunha ressalta os procedimentos adotados pelo hospital para enfrentar casos de H1N1. “Estamos realizando treinamentos com os profissionais e seguimos absolutamente todo o protocolo para o tratamento de casos suspeitos desta doença, porque uma coisa é você ter uma suspeita e outra é a confirmação. E é preciso se precaver desde a suspeita da presença deste vírus”, afirma. Neste sentido os profissionais de saúde de alguns setores do Hospital estão trabalhando com máscaras faciais porque, “neste caso específico, a transmissão ocorre por meio de gotículas que saem da boca (espirros, tosse) podendo alcançar até um metro de distância”, explica, completando em seguida: “Portanto, não existe esta história de que o hospital está infectado, porque a doença não infesta o ambiente”, garante a enfermeira responsável pelo controle de Infecção Hospitalar.
Fonte: Site Marcelo Lopes




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