Familiares de uma criança de seis meses de idade que estava internada na Casa de Caridade Leopoldinense (CCL) e faleceu nesse domingo, 13, ficaram revoltados pela maneira, que segundo eles, foram tratados na instituição.
Procurada pela Redação, a Casa de Caridade Leopoldinense esclareceu através do Administrador Hospitalar, Wolney Aguilar, “que o paciente de 6 meses foi internado à 01h53 do dia 10 de maio de 2018, na Pediatria.” De acordo com a CCL, “após vários exames, medicações e após estabelecido o Diagnóstico do caso, foi solicitada a Transferência via SUSFÁCIL em 12 de maio às 16h58 para UTI pediátrica Tipo 2; após várias tentativas infrutíferas em hospitais da região da Zona da Mata e Belo Horizonte, o SUSFÁCIL comunicou a liberação da vaga e autorização da transferência às 16h52 do dia 13 de maio de 2018 para o Hospital Vaz Monteiro na cidade de Lavras. Durante o período de internação foram feitas várias conversas entre o médico assistente pessoalmente com a mãe e a avó, e ainda por telefone explicou ao tio e uma tia, que ligaram e solicitaram maiores informações, o que foi feito prontamente. Após a liberação da vaga, o médico assistente foi preparar o paciente para a remoção, depois da avaliação foi solicitado o SAMU para realizar a transferência, nesse ínterim houve a intercorrência antes que a chegada do SAMU. Esclarecemos ainda que o paciente teve durante todo o período de internação o acompanhamento de sua mãe e/ou responsável, (não ficando em nenhum momento sem acompanhante e sendo permitido o revezamento a qualquer hora); a necessidade da transferência se deu ao fato de não termos em nosso hospital uma UTI Neo-Pediátrica que seria necessária para acolher o paciente. A Polícia somente foi acionada para assegurar a ordem e a integridade de todos os presentes”, afirma o Administrador Hospitalar.